sábado, 17 de abril de 2010



Vénus (português europeu) ou Vênus (português brasileiro) é o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir do Sol. Recebe seu nome em honra da deusa romana do amor Vénus, equivalente a Afrodite. Trata-se de um planeta do tipo terrestre ou telúrico, chamado com frequência de planeta irmão da Terra, já que ambos são similares quanto ao tamanho, massa e composição. A órbita de Vénus é uma elipse praticamente circular, com uma excentricidade de menos de 1%.

Vénus encontra-se mais próximo do Sol do que a Terra, podendo ser encontrado aproximadamente na mesma direção do Sol (sua maior inclinação é de 47,8°). Da Terra pode ser visto somente algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso. Apesar disso, quando Vénus está mais brilhante pode ser visto durante o dia, sendo um dos dois únicos corpos celestes que podem ser vistos tanto de dia como de noite (sendo o outro a Lua). Vénus é normalmente conhecido como a estrela da manhã (Estrela d'Alva) ou estrela da tarde (vésper) ou ainda Estrela do Pastor. Quando visível no céu noturno, é o objeto mais brilhante do firmamento, além da Lua, devido ao seu grande brilho, cuja magnitude pode chegar a -4,4 (costuma-se ser da magnitude de -3,8)

Por este motivo, Vénus era conhecido como o planeta desde os tempos pré-históricos. Seus movimentos no céu eram conhecidos pela maioria das antigas civilizações, adquirindo importância em quase todas as interpretações astrológicas do movimento planetário. Em particular, a civilização maia elaborou um calendário religioso baseado nos ciclos de Vénus (ver Calendário maia). O símbolo do planeta Vénus é uma representação estilizada do símbolo da deusa Vénus: um círculo com uma pequena cruz abaixo, utilizado também para representar o sexo feminino.

O adjetivo venusiano é mais comumente usado para Vénus, embora seja etimologicamente incorreto.[carece de fontes?] O verdadeiro adjetivo do latim, venéreo, não é usado porque a aceitação moderna da palavra se associa com as enfermidades venéreas, particularmente as de transmissão sexual.


O olho de Deus, assim é como lhe chamam, e sem dúvida existem motivos. Uma pupila brilhante, grande íris azul, com a zona branca à volta, e as pálpebras, cor de carne, por fora. Uma representação quase perfeita. E com um tamanho quase divino, também: mede 2,5 anos-luz de um lado até o outro.

Os astrónomos aficionados chamam-lhe nebulosa Hélix, e é uma nuvem de pó e gás procedente da desintegração de uma pequena estrela. O nosso próprio sistema solar poderá ter una aparência semelhante, de aqui a somente cinco mil milhões de anos. Mas por enquanto não precisamos de nos preocupar.

Esta impressionante imagem foi obtida mais uma vez pelo observatório da ESO (European Southern Observatory) em La Silla, no deserto de Atacama em Chile, e tem suficiente resolução como para que poder apreciar inclusive longínquas galáxias na pupila do olho.

O Olho de Deus encontra-se na constelação de Aquário, a 700 milhões de anos luz de distancia da Terra

Esse é o cometa Halley.

Ao observar um cometa através de um telescópio, as únicas coisas que podemos ver são a cauda e a cabeleira, formadas pela nuvem de gás e poeira que sublimam ao se aproximar do Sol. Apesar de sabermos que os cometas são formados do material primordial que formou o Sistema Solar, é impossível ver o seu núcleo, que aparentaria um iceberg bastante sujo.

Em 1986, no entanto, os cientistas conseguiram observar pela primeira vez o núcleo de um cometa e constataram que os errantes viajantes são mesmo verdadeiros icebergs que vagam pelo espaço. E a constatação não foi feita em um cometa qualquer. Para compreender um pouco mais sobre esses astros os pesquisadores escolheram o cometa Halley, que a cada 76 anos penetra o Sistema Solar e causa grande sensação aqui na Terra.

Para observar o Halley bem de perto, a agência espacial europeia enviou ao espaço a sonda automática Giotto, que se tornou a primeira nave a se encontrar com um cometa e observá-lo à medida que se aproximava do Sol. E o resultado não poderia ser diferente.

Na medida em que se aproximava, valiosas informações eram enviadas à Terra e ajudaram os cientistas a compreender um pouco mais sobre esses ilustres visitantes.

Os dados também permitiram aos pesquisadores criarem imagens impossíveis de serem feitas da Terra, como a mostrada acima. Nela, o núcleo congelado do cometa, de aproximadamente 15 km de comprimento, é visto com nitidez impressionante. Pela cena, detalhes escuros do núcleo cometário são vistos à direita enquanto o material sublimado (que passa do estado sólido para o estado gasoso) é visto fluindo na forma de cauda e cabeleira.

Estima-se que a cada aproximação do cometa Halley cerca de seis metros de seu núcleo se perde na vaporização. Esse material se dispersa na forma de uma larga esteira de fragmentos que vaga pelo espaço e se choca com a Terra duas vezes por ano, provocando a chuva de meteoros Oriônidas, visível no mês de outubro e a chuva de meteoros Eta Aquarídeas, visível no mês de maio.


Foto: Cometa Halley, fotografado pela sonda europeia Giotto em 1986. Crédito: Halley Multicolor Camera Team, Giotto Project, ESA.